2011-08-06

Ministério da Defesa

A escolha de Celso Amorim para ministro da Defesa é um erro grosseiro e imenso. Ele não tem o perfil adequado para o cargo. A começar por ser petista de carteirinha.

E o trabalho dele como ministro de Relações Exteriores foi uma cagada só. Ignorou tudo que pôde ignorar para buscar uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Fez vista grossa ao Irã, à China, à Coreia do Norte, à Venezuela, a Cuba... Países que não possuem nenhum respeito a direitos humanos e são verdadeiras aberrações políticas. Para esse homem, os fins justificam os meios.

Um Ministro da Defesa precisa ter um perfil politicamente neutro ou pelo menos discreto e passar ao largo de qualquer polêmica de cunho partidário. Forças Armadas não podem servir de trampolim para ambições de partidos e indivíduos.

Um Ministro da Defesa precisa ser um Ministro de Estado e não um ministro de governo. Forças Armadas são política de Estado e não política de governo.

O Ministério das Relações Exteriores também deveria ser tratado assim, como questão de Estado e não de governo. No entanto, o que se viu nesses anos após FHC foi o aparelhamento partidário do Itamarati para uma política hipócrita de pseudo-esquerda. O estrago desses anos de aparelhamento esquerdista gerará um atraso de muitas décadas e a perda de todo o trabalho anterior.

É preciso desaparelhar o
Ministério das Relações Exteriores de alto a baixo. É preciso limpar essa mancha partidária esquerdista que lá se instalou. Enfim, é preciso desnazificar o Ministério das Relações Exteriores.

O meu medo é que Celso Amorim leve esses vícios partidários para dentro das Forças Armadas.

E aí, caros leitores, o circo estará armado. Novamente.

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